O Visto de Nômade Digital de Portugal, conhecido oficialmente como Visto D8, é uma via de imigração construída especificamente para permitir que cidadãos não pertencentes à União Europeia (UE), ao Espaço Econômico Europeu (EEE) e à Suíça residam em Portugal enquanto trabalham remotamente para empresas ou clientes estrangeiros.

Desde a sua introdução em outubro de 2022, este programa tornou-se rapidamente uma das opções mais populares para profissionais internacionais que procuram uma combinação de residência legal, flexibilidade de trabalho e alta qualidade de vida num dos países mais dinâmicos e conectados da Europa.

Este visto é particularmente atraente para freelancers, funcionários remotos, consultores e empreendedores digitais, pois permite que vivam legalmente em Portugal sem exigir emprego local ou patrocínio de trabalho tradicional, enquanto ainda trabalham para clientes ou empresas sediadas fora de Portugal.

Possuir um Visto D8 de Portugal também abre oportunidades para viajar livremente dentro do Espaço Schengen, acessar serviços públicos após a formalização da residência e, potencialmente, construir uma estratégia de mudança de longo prazo que se alinhe com as metas de investimento em propriedades.

Este artigo fornece orientação abrangente sobre o Visto de Nômade Digital de Portugal.

O que é o Visto D8 de Portugal?

O Visto D8 de Portugal é um tipo de visto nacional especificamente estruturado para profissionais que obtêm renda remotamente e desejam estabelecer residência legal em Portugal. Ao contrário dos vistos de turista de curta duração que limitam os visitantes a 90 dias, o Visto D8 concede aos titulares o direito de viver em Portugal por um período prolongado, seja por meio de uma estadia temporária de um ano ou convertendo para uma autorização de residência de longo prazo após a chegada.

Principais Características do Visto D8 de Portugal

Elegibilidade para Trabalho Remoto: O visto é destinado a indivíduos que trabalham remotamente para empresas, clientes ou empresas pessoais localizadas fora de Portugal. Isso inclui funcionários, freelancers, contratados e empreendedores digitais.

Duas Vias: Os candidatos podem escolher um Visto de Estada Temporária (válido por até um ano, geralmente renovável) ou um Visto de Residência (inicialmente emitido por quatro meses, o que permite aos candidatos solicitar uma autorização de residência válida por dois anos e renovável posteriormente).

Mobilidade Schengen: Uma vez em Portugal ao abrigo do Visto D8, os titulares desfrutam de liberdade de viagem em toda a Área Schengen, que abrange a maioria dos países da UE sem controles de fronteira adicionais, oferecendo ampla mobilidade em toda a Europa.

Via de Residência: O Visto D8 pode fazer parte de uma estratégia de residência de longo prazo, pois os titulares podem renovar as suas autorizações de residência e, após um período de residência legal contínua em Portugal (normalmente cinco anos), podem tornar-se elegíveis para residência permanente e, posteriormente, explorar opções de cidadania portuguesa (sujeito a requisitos legais).

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Tipos de Vistos de Nômade Digital de Portugal

O Visto de Nômade Digital de Portugal (também chamado de Visto D8 de Portugal ou Visto de Trabalho Remoto de Portugal) oferece duas vias distintas, adaptadas a diferentes metas e cronogramas de mudança. Ambas as opções permitem que cidadãos não pertencentes à UE/EEE/Suíça vivam em Portugal enquanto trabalham remotamente para empresas ou clientes estrangeiros. A escolha entre eles depende se você deseja residência flexível sem permanência ou um plano de integração de longo prazo que pode levar à residência prolongada ou cidadania ao longo do tempo.

Visto de Nômade Digital de Estada Temporária

O Visto de Estada Temporária é ideal para profissionais remotos que desejam experimentar a vida em Portugal, viajar dentro do Espaço Schengen e desfrutar da cultura e estilo de vida do país sem se comprometer inicialmente com a residência de longo prazo. Este visto é normalmente emitido por até 12 meses e pode ser renovado até quatro vezes, oferecendo potencial de residência por até cinco anos no total.

As principais características incluem:

  • Validade: Até 12 meses com múltiplas entradas.
  • Renovação: Pode ser prorrogado até quatro vezes.
  • Residência: Não leva diretamente à residência permanente.
  • Família: Familiares não podem ser incluídos nesta variante.
  • Requisito de Renda: Você deve demonstrar uma renda mensal mínima de pelo menos €3.680 auferida fora de Portugal.


Esta opção funciona bem para nômades digitais que desejam mobilidade para viajar, mas ainda assim estabelecer uma base confiável em Portugal enquanto ganham remotamente de clientes ou empregadores internacionais.

Visto de Residência de Nômade Digital de Longo Prazo

O Visto de Residência oferece uma rota estruturada para a residência formal. Esta via começa com um visto de quatro meses, que é essencialmente uma autorização de entrada que facilita a chegada a Portugal. Após a aterrissagem, os candidatos devem concluir o seu pedido de autorização de residência junto da autoridade de imigração (AIMA).

As principais características incluem:

  • Validade Inicial do Visto: 4 meses para entrar em Portugal e concluir o pedido de residência.
  • Autorização de Residência: Uma vez aprovada, é válida por dois anos e pode ser renovada por mais três anos.
  • Perspectivas de Longo Prazo: Após cinco anos de residência legal, o titular da autorização pode solicitar residência permanente e, potencialmente, cidadania portuguesa (sujeito a requisitos legais).
  • Limite de Renda: Aplica-se a mesma renda mensal mínima de €3.680, com a possibilidade de incluir familiares no pedido.


Esta rota é especialmente atraente para indivíduos que não apenas desejam um lugar para morar a longo prazo, mas também veem potencial

Requisitos para o Visto de Nômade Digital de Portugal

Para obter com sucesso um Visto de Nômade Digital de Portugal, os candidatos devem atender a um conjunto de critérios claramente definidos, projetados para garantir que possam se sustentar financeiramente e estejam genuinamente envolvidos em trabalho remoto que se origine fora de Portugal. Os requisitos do visto combinam estabilidade financeira, prova de atividade remota e conformidade legal básica.

Requisito de Renda Mínima

A pedra angular dos requisitos do Visto D8 de Portugal é demonstrar meios financeiros suficientes. De acordo com as últimas orientações atualizadas no final de 2026, os candidatos devem demonstrar uma renda mensal consistente de pelo menos €3.680, o que corresponde a quatro vezes o salário mínimo nacional de Portugal. Este valor deve ser comprovado com documentação que reflita rendimentos provenientes de fontes fora de Portugal, como um contrato de trabalho estrangeiro, rendimentos de freelancer internacional ou receitas de negócios remotos.

Além da renda regular, espera-se que os candidatos possuam um mínimo de €11.040 em economias (o equivalente a três meses do requisito de renda) para demonstrar ainda mais a preparação financeira. Para aqueles que se candidatam com cônjuge ou dependentes, o limite de poupança aumenta em 50 por cento por adulto e 30 por cento por criança.

Comprovante de Trabalho Remoto ou Atividade Profissional

Para se qualificar na categoria de visto de trabalho remoto de Portugal, os candidatos devem fornecer evidências claras de que o seu trabalho ou atividades comerciais são realizados remotamente e não estão vinculados a empregadores portugueses. A documentação aceitável inclui:

  • Um contrato de trabalho ou carta confirmando o trabalho remoto com uma empresa sediada fora de Portugal
  • Contratos ou cartas de compromisso de clientes no exterior
  • Comprovante de propriedade de empresa com operações baseadas no exterior


Este requisito garante que a renda demonstrada seja genuinamente remota e não dependa da atividade econômica portuguesa local.

Comprovante de Acomodação

Quer se candidatem a uma estada temporária ou a um visto de residência, os candidatos devem apresentar comprovativo de alojamento em Portugal. As evidências aceitáveis incluem um contrato de aluguel registrado nas autoridades fiscais portuguesas, uma escritura de compra de propriedade confirmada ou uma declaração formal de acomodação preparada por um representante legal. Isso ajuda a demonstrar a preparação para a vida em Portugal e cumpre as expectativas consulares para o planejamento da residência.

Seguro de Saúde e Conformidade Legal

Antes da chegada, os candidatos devem contratar um seguro de saúde privado que cubra tratamento médico e repatriação até que se registrem formalmente nos sistemas de saúde portugueses após a concessão da residência. Além disso, os candidatos devem fornecer um certificado de antecedentes criminais limpo do seu país de origem, normalmente apostilado e traduzido quando necessário.

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Requisitos de Renda Mínima para o Visto D8 de Portugal

O limite de renda mínima é um dos fatores mais decisivos para um pedido de Visto de Nômade Digital de Portugal bem-sucedido. As autoridades portuguesas aplicam este requisito estritamente, pois pretende garantir que os nômades digitais possam se sustentar totalmente sem depender do sistema social de Portugal ou do mercado de trabalho local.

De acordo com a estrutura atual referenciada pela Portugal Residency Advisors®, os candidatos ao Visto D8 de Portugal devem demonstrar uma renda mensal mínima de €3.680, o que corresponde a quatro vezes o salário mínimo nacional português. Esta renda deve ser estável, recorrente e obtida de fontes fora de Portugal.

Importante, este não é um teste de ganhos único. As autoridades de imigração normalmente avaliam a consistência da renda ao longo de vários meses para confirmar que o acordo de trabalho remoto do candidato é sustentável. Os candidatos que dependem de renda de freelancer flutuante devem mostrar um padrão claro de ganhos regulares, em vez de meses isolados de alta renda.

Além da renda mensal, os candidatos também devem demonstrar uma poupança mínima de €11.040, equivalente a três meses da renda exigida. Isso atua como uma proteção financeira e é analisado juntamente com extratos bancários. Ao se candidatar com familiares, os requisitos financeiros aumentam:

  • +50% do valor base de poupança para cada adulto adicional
  • +30% do valor base de poupança para cada filho dependente


Para profissionais remotos que consideram residência de longo prazo ou propriedade, atender a esses limites confortavelmente pode fortalecer significativamente o pedido e reduzir os atrasos no processamento.

Documentos Necessários para o Visto de Nômade Digital de Portugal

Preparar a documentação correta é fundamental ao solicitar o Visto de Nômade Digital de Portugal, pois arquivos incompletos ou mal estruturados estão entre as causas mais comuns de recusa ou tempos de processamento prolongados. Os consulados e autoridades de imigração portugueses esperam um pacote de inscrição claro e bem organizado que demonstre conformidade com todos os requisitos.

Os principais documentos normalmente exigidos para o Visto D8 de Portugal incluem:

  • Passaporte válido, com validade restante suficiente
  • Comprovante de renda remota, como contratos de trabalho, acordos com clientes, faturas ou documentação de propriedade da empresa
  • Extratos bancários, geralmente cobrindo os últimos três a seis meses, mostrando tanto o fluxo de renda quanto as economias
  • Comprovante de acomodação em Portugal, que pode ser um contrato de aluguel, escritura de propriedade ou declaração de acomodação legalmente preparada
  • Seguro de saúde ou viagem, válido em Portugal e cobrindo cuidados médicos e repatriação
  • Certificado de antecedentes criminais do país de residência do candidato, confirmando que não há histórico criminal grave
  • Formulários de pedido de visto preenchidos e declarações consulares


Os documentos emitidos fora de Portugal geralmente devem ser apostilados ou legalizados e acompanhados por traduções portuguesas certificadas, dependendo do consulado que trata do pedido.

Como o visto de trabalho remoto de Portugal depende fortemente de provas financeiras e profissionais, a forma como os documentos são apresentados pode afetar materialmente os resultados da aprovação. É aqui que a orientação estruturada de especialistas experientes muitas vezes se mostra valiosa.

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Como Solicitar o Visto de Nômade Digital de Portugal

O processo de solicitação do Visto de Nômade Digital de Portugal (Visto D8) segue uma estrutura definida de várias etapas que começa fora de Portugal e termina após a chegada. Compreender esta sequência é especialmente importante para os candidatos que coordenam cronogramas de mudança, planos de propriedade ou mudanças familiares.

O processo geralmente começa com um pedido apresentado ao consulado ou centro de vistos português responsável pelo país de residência do candidato. Nesta fase, o pacote de documentação completo é analisado, incluindo comprovante de renda, acomodação e seguro. Os tempos de processamento variam de acordo com a jurisdição, mas a precisão e a integridade influenciam significativamente o retorno.

Uma vez aprovados, os candidatos recebem:

  • Um visto de estada temporária, válido por até 12 meses, ou
  • Um visto de residência de quatro meses, que permite a entrada em Portugal com o objetivo de solicitar uma autorização de residência


Os candidatos que entram pela rota do visto de residência devem então comparecer a uma consulta no país com a autoridade de imigração de Portugal (AIMA). Durante esta consulta, os dados biométricos são coletados e o pedido de autorização de residência é finalizado. Se aprovada, a autorização de residência é normalmente emitida por dois anos, com opções de renovação posteriormente.

Como cada etapa é sequencial, erros de tempo (como contratos de acomodação que não cobrem o período correto ou apólices de seguro que expiram muito cedo) podem interromper o processo. Para os candidatos que procuram uma transição suave, especialmente aqueles que planejam residência de longo prazo ou investimento imobiliário, uma estratégia de solicitação coordenada é essencial.

Tempo de Processamento do Visto de Nômade Digital de Portugal

O tempo de processamento do Visto de Nômade Digital de Portugal (Visto D8) pode variar dependendo do país de residência do candidato, do consulado português que trata do pedido e da qualidade geral da documentação apresentada. Embora não haja um cronograma legal garantido, a maioria dos pedidos segue uma sequência previsível quando preparados corretamente.

Em geral, os candidatos devem esperar que a decisão consular inicial leve de seis a doze semanas a partir da data de apresentação. Os atrasos são mais comumente causados por documentação de renda incompleta, inconsistências no comprovante de acomodação ou apostilas e traduções ausentes. Os pedidos que demonstram claramente a conformidade com os requisitos do Visto de Nômade Digital de Portugal tendem a progredir mais suavemente.

Para os candidatos que seguem a rota de residência de longo prazo, a aprovação do visto inicial de quatro meses é apenas a primeira etapa. Depois de entrar em Portugal, o candidato deve comparecer a uma consulta com a AIMA (autoridade de imigração de Portugal) para finalizar a autorização de residência. Esta segunda fase pode levar várias semanas adicionais, dependendo da disponibilidade de consultas e dos volumes de processamento regionais.

De uma perspectiva de planejamento, os nômades digitais que pretendem comprar propriedade, mudar membros da família ou estabelecer residência fiscal devem reservar vários meses de antecedência para evitar pressão desnecessária. O sequenciamento adequado de contratos de acomodação, cobertura de seguro e documentação financeira é essencial para manter o cronograma no caminho certo.

Morar em Portugal como Nômade Digital

Morar em Portugal como nômade digital oferece uma mistura atraente de infraestrutura moderna, profundidade cultural e equilíbrio de estilo de vida, que é uma das principais razões pelas quais o Visto de Nômade Digital de Portugal ganhou tanta tração internacional. Para profissionais remotos que ganham renda estrangeira, Portugal oferece um ambiente que apoia a produtividade, mantendo um custo de vida relativamente moderado em comparação com outros países da Europa Ocidental.

Os destinos populares para nômades digitais incluem Lisboa, Porto, o Algarve e Madeira, cada um oferecendo diferentes dinâmicas de estilo de vida. Lisboa atrai aqueles que procuram uma vida urbana vibrante e conectividade internacional, enquanto o Porto combina charme histórico com um ritmo mais lento. O Algarve atrai residentes focados no estilo de vida e na vida costeira, e a Madeira se posicionou como um centro para profissionais independentes de localização.

A forte infraestrutura de internet de Portugal, o ecossistema de coworking em expansão e a proficiência generalizada em inglês tornam a integração diária relativamente tranquila. O transporte público é eficiente, os padrões de saúde são elevados e os níveis de segurança são consistentemente fortes.

Para indivíduos que consideram residência de longo prazo, a capacidade de comprar propriedade em Portugal enquanto detêm um Visto D8 de Portugal é particularmente atraente. Muitos nômades digitais inicialmente alugam antes de fazer a transição para a propriedade, uma vez que a residência é estabelecida, alinhando as escolhas de estilo de vida com as metas financeiras e de mudança de longo prazo.

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Visto de Nômade Digital de Portugal e Impostos

Compreender a tributação em Portugal é essencial para quem se muda ao abrigo do Visto Nómada Digital de Portugal, uma vez que as obrigações fiscais são determinadas não apenas pelo tipo de visto, mas também pelo estatuto de residente fiscal. Em Portugal, um indivíduo é geralmente considerado residente fiscal se passar mais de 183 dias no país num período de 12 meses ou se mantiver lá uma residência habitual.

Uma vez classificado como residente fiscal, um indivíduo pode estar sujeito ao imposto sobre o rendimento português sobre o rendimento mundial, incluindo o rendimento obtido remotamente. No entanto, Portugal tem uma extensa rede de tratados de dupla tributação, que podem ajudar a evitar que o mesmo rendimento seja tributado duas vezes, dependendo do país de origem do requerente.

Embora o antigo regime de Residente Não Habitual (RNH) de Portugal tenha sofrido alterações, o planeamento fiscal continua a ser uma parte fundamental de qualquer estratégia de mudança de um nómada digital. A estrutura do rendimento (seja assalariado, freelancer ou com base em negócios) pode afetar materialmente os resultados fiscais. Como tal, o aconselhamento fiscal profissional é fortemente recomendado antes de estabelecer a residência fiscal.

De uma perspetiva de investimento imobiliário, a tributação também se estende à propriedade, ao rendimento de aluguer e aos potenciais ganhos de capital. Alinhar o estatuto de imigração, o planeamento fiscal e as decisões imobiliárias desde o início ajuda os nómadas digitais a evitar problemas de conformidade e a construir uma presença sustentável a longo prazo em Portugal.

Os Nómadas Digitais Podem Comprar Imóveis em Portugal?

Sim, os titulares do Visto Nómada Digital de Portugal (Visto D8) estão legalmente autorizados a comprar imóveis em Portugal, tal como qualquer outro cidadão estrangeiro. Portugal não impõe restrições à propriedade imobiliária com base no tipo de visto ou nacionalidade, o que torna a aquisição de imóveis uma opção viável para nómadas digitais que planeiam estadias de média a longa duração.

Os nómadas digitais abordam frequentemente a propriedade de forma estratégica. Muitos começam por alugar para compreender os mercados locais antes de se comprometerem com uma compra, enquanto outros passam diretamente para a propriedade para garantir a estabilidade habitacional e proteger-se contra o aumento dos custos de aluguer. Quer seja residencial ou orientado para o investimento, a propriedade é totalmente compatível com o enquadramento do visto de trabalho remoto de Portugal.

É importante salientar que a compra de um imóvel não concede automaticamente a residência, nem substitui a necessidade de manter um visto ou autorização de residência válidos. No entanto, a propriedade pode apoiar fortemente um pedido de Visto D8 de Portugal, servindo como prova de alojamento e demonstrando a intenção de residir no país a longo prazo.

De uma perspetiva financeira, a posse de um imóvel alinha-se bem com os objetivos dos nómadas digitais que pretendem renovar as autorizações de residência, estabelecer a residência fiscal ou, eventualmente, solicitar a residência permanente. À medida que Portugal continua a atrair profissionais remotos internacionais, o imobiliário continua a ser um pilar central do planeamento da mudança e do estilo de vida.

Alterações à Lei da Nacionalidade Portuguesa em 2025: O Que os Nómadas Digitais Devem Saber

Em 2025, o Governo Português anunciou propostas de alteração à Lei da Nacionalidade Portuguesa, que podem afetar futuros candidatos à cidadania portuguesa, incluindo aqueles que residem ao abrigo do Visto Nómada Digital de Portugal. Embora estas alterações tenham sido aprovadas numa votação parlamentar, ainda não são lei e ainda devem ser submetidas a revisão presidencial e potencial avaliação constitucional.

Uma das alterações propostas mais significativas é um aumento do período mínimo de residência para a nacionalidade, de cinco anos para dez anos, ou sete anos para nacionais de países da UE e da CPLP. Outra proposta fundamental alteraria a forma como o tempo de residência é calculado, começando a contar a partir da data em que uma autorização de residência é emitida, em vez de a partir da data em que o pedido é submetido.

Para os nómadas digitais, isto significa que o planeamento a longo prazo se tornou mais importante do que nunca. Embora o Visto D8 de Portugal continue a ser uma via válida para a residência legal, os futuros prazos de cidadania podem ser mais longos do que o esperado anteriormente se estas alterações forem promulgadas.

É também importante notar que a lei final pode incluir disposições transitórias ou de direitos adquiridos, embora nenhuma seja garantida nesta fase. Até que ocorra a promulgação formal, as regras de nacionalidade atuais permanecem em vigor. Os nómadas digitais que consideram a mudança permanente devem acompanhar de perto os desenvolvimentos e incluir a incerteza legislativa nas suas estratégias de residência e imobiliárias.

Como podemos ajudá-lo

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Desde a consulta inicial até a aprovação final, eles o orientam em todas as etapas. Com um forte foco na excelência, transparência e aconselhamento personalizado, os clientes podem esperar um processo tranquilo e verdadeira paz de espírito ao iniciar uma nova vida em Portugal.

Suas Perguntas Respondidas

Sim. O Visto Nómada Digital de Portugal é adequado para freelancers e profissionais independentes, desde que possam demonstrar um rendimento remoto consistente de clientes sediados fora de Portugal. As autoridades concentram-se na estabilidade do rendimento e em relações contratuais claras, em vez de apenas no estatuto de emprego.

Os membros da família podem ser incluídos apenas ao abrigo do Visto de Residência para Nómada Digital de longa duração, não na opção de estadia temporária. Os dependentes elegíveis incluem normalmente um cônjuge e filhos menores, sujeitos a requisitos financeiros e documentação adicionais.

Sim, mas apenas se detiver uma autorização de residência emitida ao abrigo da via do Visto D8 de longa duração. O tempo gasto em Portugal com um visto de estadia temporária geralmente não conta para a residência permanente ou elegibilidade para a cidadania.

Em muitos casos, sim. Os nómadas digitais podem mais tarde fazer a transição para outras categorias de residência, como o Visto D7 ou vias de residência alternativas, desde que cumpram os critérios legais e financeiros relevantes no momento do pedido.

A posse do Visto Nómada Digital de Portugal não o torna automaticamente um residente fiscal. A residência fiscal depende de fatores como a presença física e a residência habitual. No entanto, muitos residentes de longa duração tornam-se residentes fiscais e devem planear em conformidade.

Não são necessárias competências linguísticas em português para obter o Visto D8 de Portugal. A proficiência linguística torna-se relevante apenas em fases posteriores, como ao solicitar a cidadania portuguesa, onde o conhecimento básico da língua é obrigatório.

O Visto Nómada Digital de Portugal foi concebido para rendimentos obtidos fora de Portugal. Envolver-se em emprego local ou prestar serviços a empresas portuguesas pode exigir um visto ou estrutura fiscal diferente e deve ser avaliado cuidadosamente antes de prosseguir.

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